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Em um mundo onde a informação se espalha rapidamente, nem sempre com precisão, a democratização da ciência é essencial para enfrentar desafios socioambientais complexos, como a conservação da biodiversidade. A integração de educação e comunicação, proposta pela educomunicação, tem sido vista como uma abordagem eficaz para tornar o conhecimento científico mais acessível.


A educomunicação permite que a ciência ultrapasse barreiras técnicas e acadêmicas, tornando-se compreensível para diferentes públicos. Como afirma Soares (2011), é um campo que desenvolve habilidades comunicativas dentro dos processos educativos formais e informais, o que pode ser aplicado para que a divulgação científica se torne mais simples. Quando integrada a recursos multimídia e narrativas envolventes, a educomunicação permite transformar dados e informações complexas sobre biodiversidade em histórias impactantes, capazes de engajar comunidades em ações práticas para a conservação.


Educomunicação e Biodiversidade: Uma abordagem democrática


A educomunicação não se limita a informar, mas também a educar de forma participativa. Segundo Freire (1970), a comunicação é essencial no processo educativo, e este princípio é ainda mais importante quando o foco é a conservação da biodiversidade. Por meio de ferramentas interativas, é possível sensibilizar pessoas para a importância de dar atenção a temáticas ambientalmente sensíveis, incentivando a participação ativa na defesa dos ecossistemas.


Fonte: Gustavo Gasparini (Kanindé Audiovisual)


A Constituição Brasileira e a Declaração Universal dos Direitos Humanos reforçam que a comunicação é um direito fundamental, permitindo aos cidadãos conhecerem e defenderem seus direitos sociais, econômicos e ambientais (BRASIL, 1988). Nesse sentido, a comunicação ocupa um papel central em estratégias de conservação, criando uma cultura de participação ativa que facilita o entendimento e a valorização da natureza nos territórios.


Fonte: Jhennifer Machado (Instituto Suinã)


Comunicação digital e engajamento cívico para a conservação


A tecnologia também desempenha um papel importante no processo educomunicativo voltado à conservação da biodiversidade. Ferramentas digitais, como redes sociais, plataformas de vídeo e podcasts, permitem a ampliação do alcance das informações científicas, como aponta Costa et al. (2020). Essas ferramentas tornam a ciência mais próxima da sociedade, possibilitando diálogos diretos entre especialistas e cidadãos comuns, o que gera um engajamento mais democrático.


Oliveira (2021) destaca que as redes sociais não apenas facilitam a disseminação de conhecimento científico, mas também estimulam a participação ativa dos cidadãos nos debates socioambientais. Isso é essencial para temas como a biodiversidade, onde a mobilização social e o apoio público são fatores críticos para o sucesso das políticas públicas de conservação.


Fonte: Instituto Suinã.


Um Olhar Crítico e Transformador sobre a Ciência e a Natureza


A educomunicação vai além de fornecer informações, ela desenvolve uma sensibilização crítica nos cidadãos, promovendo a emancipação e incentivando uma sociedade mais justa e ecologicamente responsável (Freire, 2018). Por meio de diálogos horizontais entre cientistas e o público, essa prática permite uma comunicação dialógica, que aproxima o saber científico dos saberes populares, fortalecendo o compromisso coletivo com a biodiversidade.


De acordo com Soares (2021), a educomunicação promove a alfabetização midiática e informacional, capacitando as pessoas a interpretarem e criticarem o conhecimento científico de forma autônoma. Essa prática é fundamental em um contexto de desinformação crescente nas redes sociais, onde estratégias de comunicação ética e embasada são essenciais para proteger e conservar os bens naturais.


A Democratização da Ciência para o Futuro da Biodiversidade


Para os projetos de educação ambiental, mobilização social e conservação da biodiversidade desenvolvidos pelo Instituto Suinã, a educomunicação surge como um elemento transversal e transformador. Ao integrar pesquisadores e sociedade civil em iniciativas práticas e colaborativas, cria-se um ecossistema de aprendizado onde ciência e sociedade caminham juntas. Essa abordagem não apenas democratiza o acesso ao conhecimento científico, mas também estimula uma cultura de respeito e valorização da natureza desde cedo.


Fonte: Gustavo Gasparini (Kanindé Audiovisual)


Com a participação ativa e informada da população, esses projetos promovem uma consciência crítica e um engajamento profundo na conservação da biodiversidade. Ao mesmo tempo, reforçam a ideia de que a conservação socioambiental é uma responsabilidade compartilhada, gerando um impacto duradouro que transcende gerações e fomenta um futuro mais sustentável para todos.


Autora: 

Cínthia Mara, apaixonada por estudar os ecossistemas comunicativos e suas interações nas dinâmicas sociais, atua estrategicamente no desenvolvimento e na execução de projetos voltados à transformação social, sustentabilidade e políticas públicas. Tecnóloga em Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela FATEC Jacareí, Tecnóloga em Radiologia Médica pela UBC. Especialização em Educomunicação pela UNYLEYA, e atualmente mestranda em Políticas Públicas pela UMC.


Co-autora: 

Jhennifer Machado é estudante de Publicidade e Propaganda e estagiária de comunicação do Instituto Suinã. Apaixonada pelo poder da comunicação na construção de novas narrativas, dedica-se ao desenvolvimento de estratégias para sensibilizar o público sobre causas socioambientais.


Referências:

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Senado Federal. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 06 de novembro de 2024.


COSTA, M.; SILVA, R.; ALMEIDA, T. L. Ferramentas digitais na educação científica: Uma análise crítica. Revista Brasileira de Educomunicação, 2020. Disponível em: https://ojs.focopublicacoes.com.br/foco/article/view/4994. Acesso em: 02 de novembro de 2024.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1974.


FREIRE, P. Pedagogy of the Oppressed. Bloomsbury Publishing, 2020.


FREIRE, P. H. Educação crítica: Caminhos para emancipação social através do conhecimento científico. Editora Popular, 2018.


JENKINS, H. Civic Imagination: Making Publics across Media Cultures. NYU Press, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/delta/a/q7t8TgN7Z675BHnVtKfKVhF/. Acesso em: 07 de novembro de 2024.

SILVA, R.; SANTOS, M.; PEREIRA, L. Innovative Educational Practices for Social Inclusion in Science Education: A Case Study from Brazil. International Journal of Inclusive Education, v. 23, n. 4, p. 389-406, 2019.


SOARES, I. D. J. Educomunicação: O conceito, o profissional e a aplicação nas políticas públicas brasileiras. Comunicação; Educação, 2011. Disponível em: https://repositorio.usp.br/item/002168716. Acesso em: 10 de outubro de 2024.


SOARES, J. Educommunication and the Democratization of Science: Bridging the Gap between Knowledge and Society. Journal of Science Communication, v. 20, n. 2, p. 45-60, 2021.



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No dia 15 de outubro, celebramos o dia dos profissionais da educação, professores e professoras de todo o Brasil, que dedicaram suas vidas a uma profissão de valor imensurável para a construção de uma sociedade mais justa e consciente. Além de homenagearmos nossos queridos e queridas, mestres em sala de aula, neste dia também comemoramos o Dia das Educadoras e Educadores Ambientais. Igualmente fundamentais para promover as mudanças e revoluções urgentes que necessitamos. Mas qual é a real importância desses profissionais, que compartilham esta data tão significativa com nossos professores?


A Educação Ambiental é além de tudo um movimento político que prioriza as relações econômicas, culturais e sociais entre os seres humanos e a natureza de forma consciente, participativa e democrática (Reigota, 2012).


Imagem 1: Escola Maria Thereza Ganassali de Oliveira - Projeto Quatro Ribeiras

Registro: Kanindé Audiovisual


Assim como os professores de toda rede de educação formal,  os educadores ambientais têm um papel muito importante, visamos a multiplicação de cidadãos críticos e engajados, e diferente do que muitos pensam, a educação ambiental não foca somente na interação com a fauna e flora e a conservação do meio, mas foca principalmente na relação do ser humano e seu desenvolvimento em uma sociedade sustentável. 


É papel das/os educadores construir caminhos pedagógicos que contribuam para restaurar a conexão entre as pessoas e o ambiente que vivem, se reconhecendo como parte integrante da natureza e agentes de transformação. Através da valorização de diversos saberes, tradicionais e científicos e utilizando de metodologias diversificadas, educadoras e educadores ambientais transformam ambientes dos mais diversos em espaços educadores. 


Educar para a sustentabilidade é a única maneira de sensibilizar as pessoas a informação e participação na defesa do meio ambiente e da vida em sociedade. A educação é uma ferramenta indispensável à sustentabilidade, ela é um meio para se conquistar o escopo: o desenvolvimento sustentável em todos os setores de atividades (AGENDA 21, 2001).


Imagem 2: Viveiro Municipal ‘Seo Moura’ - Jacareí / SP 

Registro: Equipe Suinã


Carvalho (2005) caracteriza o Educador ambiental como “sujeito ecológico”, que seria aquele tipo ideal capaz de encarnar os dilemas societários, éticos e estéticos configurados pela crise societária em sua tradução contracultural; tributário de um projeto de sociedade socialmente emancipada e ambientalmente sustentável.


Os educadores ambientais precisam refletir e superar a visão fragmentada da realidade,por meio da construção e reconstrução do conhecimento sobre a Educação Ambiental. Para apreender a problemática ambiental é necessária uma visão complexa do ambiente, na qual, existem as relações naturais, sociais e culturais (LIMA, 2012).


Desta forma os projetos de Educação Ambiental possibilitam vivências, reflexões, aprendizagens, ampliam a percepção da complexidade da sociedade atual, além de estimular o exercício da criatividade, por meio do planejamento e ação diante de um problema socioambiental (LIMA, 2012).


Hoje, expressamos nossa gratidão a essas/es profissionais que incentivam o respeito à diversidade e buscam fortalecer a coexistência harmoniosa entre os seres humanos e a natureza, uma convivência que é mais urgente e necessária do que nunca. 


Autoras:

Laura Oliveira, Bióloga e adentrando nesse novo mundo do terceiro setor, atuante em projetos de Educação ambiental e Educomunicação. Técnica Socioambiental do Instituto Suinã.


Giuliana do Vale Milani, Gestora e Educadora Ambiental, coordena o projeto de educação ambiental “Viver o Viveiro” realizado no Viveiro Municipal de Jacareí.  Analista Socioambiental no Instituto Suinã.


Referências:

REIGOTA, M. Desafios à educação ambiental escolar. In: JACOBI, P. et al. (orgs.). Educação, meio ambiente e cidadania: reflexões e experiências. São Paulo: SMA, 2012. p.12.


GUISSO, Luana Frigulha; BAIÔCO, Valdinéia Rodrigues Mantovani. A educação ambiental e o papel do educador na cultura da sustentabilidade. Educação Ambiental em Ação, n. 58, p. 2580, 2016.


Carvalho, I. C. M. A invenção do sujeito ecológico: identidades e subjetividade na formação dos educadores ambientais. In: Sato, M. & Carvalho, I. C. M. (orgs) Educação Ambiental; pesquisa e desafios. Porto Alegre, Artmed, 2005.


LIMA, Francisco Daniel Mota. Educação ambiental e o educador ambiental: os desafios de elaborar e implantar projetos de educação ambiental nas escolas. Monografias Ambientais, v. 7, n. 7, p. 1717-1722, 2012.

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As políticas públicas são conjunto de projetos, programas e atividades realizadas pelo governo (federal, estadual e municipal) que visam atender as necessidades e prioridades da sociedade.


A implementação de políticas públicas ambientais robustas é fundamental para garantir o desenvolvimento sustentável de uma sociedade, pois orienta os esforços para mitigar a perda de biodiversidade, a degradação do solo e os impactos das mudanças climáticas. 


Estas políticas não só estabelecem normas e regulamentações, mas também direcionam investimentos e fomentam a colaboração entre governos, organizações e comunidades locais. A integração de estratégias de conservação e políticas públicas permite a adoção de abordagens adaptativas e participativas, que são cruciais para o sucesso a longo prazo. Veja como o Instituto Suinã, em seu âmbito de atuação, contribui com o fortalecimentos e cumprimento de políticas públicas ambientais:


Criação de Unidades de Conservação: política pública para resguardar a biodiversidade


As Unidades de Conservação (UC) são “espaços territoriais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, que têm como objetivo a conservação da natureza” (MMA). Para a criação destes espaços é necessário a participação da sociedade civil e demais instituições públicas e/ou privadas que estejam envolvidas em alguma fase do processo de criação da UC. O processo precisa ser participativo e tem como objetivo construir a UC seguindo diretrizes em concordância com o tipo de uso do solo pela população e de acordo com os atributos naturais, cumprindo sua principal função de conservação.


A criação de Unidades de Conservação é um exemplo de participação ativa nas políticas públicas para a conservação e restauração de ecossistemas e garantia de sua perpetuidade.  


Nessa perspectiva, a colaboração entre a Prefeitura de Guararema - SP e organizações da sociedade civil (OSCs) como o Instituto Suinã, Guaranature e a SAVE Brasil resultou na criação da Unidade de Conservação Refúgio de Vida Silvestre do Bicudinho (RVS) por meio do Decreto nº 3.805 de 23 de outubro de 2019 . Inicialmente, foi apresentada ao Conselho Municipal de Meio Ambiente, que atualmente responde como conselho gestor do RVS (Lei nº 3.654, de 20 de fevereiro de 2024). 


Com o intuito de preservar a espécie bicudinho-do-brejo-paulista (Formicivora paludicola) que está gravemente ameaçada de extinção, os esforços somados pretendem não apenas proteger a espécie, mas também beneficiar todos os munícipes ao promover a conservação dos recursos hídricos e dos serviços ecossistêmicos.


Atualmente, o Instituto Suinã, em parceria com a SAVE, é responsável pela elaboração do Plano de Manejo do RVS do Bicudinho, um importante documento técnico, previsto pela Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2.000, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC, que estabelece normas e diretrizes para o atingimento dos objetivos da UC e auxilia o gestor da unidade nas tomadas de decisões. Esse documento está sendo elaborado desde novembro de 2023, com previsão de ser finalizado em novembro de 2024.


Imagem 1: Refúgio de Vida Silvestre do Bicudinho - Guararema / SP

Registro: Gustavo Gasparini (Kanindé Audiovisual)


Políticas Públicas para Conservação e Recuperação da Mata Atlântica


A Lei da Mata Atlântica (Lei nº 11.428/2006) estabelece normas e diretrizes para a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica. Esta lei também cria instrumentos para incentivar projetos que envolvam conservação de remanescentes de vegetação nativa, pesquisa científica ou áreas a serem restauradas nesse bioma, além  do  Fundo de Restauração do Bioma Mata Atlântica.


Para acessar os recursos provenientes desses fundos, os municípios precisam ter um Plano Municipal para Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA)  elaborado e aprovado pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente.


O PMMA é um documento essencial para orientar ações públicas e privadas, bem como a atuação de entidades acadêmicas, de pesquisa e organizações da sociedade civil. Ele também representa uma excelente oportunidade para o fortalecimento da gestão ambiental municipal, tanto no âmbito dos órgãos municipais de meio ambiente quanto do Conselho Municipal de Meio Ambiente.


O Instituto Suinã, em parceria com a empresa Suzano, SOS Mata Atlântica e prefeituras municipais, participou do projeto Planos da Mata e foi responsável por elaborar o Plano Municipal da Mata Atlântica para os municípios de Jacareí, Guararema, Salesópolis e Santa Branca – SP.


Ao unir esforços entre o poder público, organizações e a comunidade, o PMMA se torna uma ferramenta poderosa para enfrentar os desafios ambientais e garantir um futuro mais equilibrado e saudável. Essas iniciativas refletem a importância de um planejamento ambiental eficaz, que não apenas protege a Mata Atlântica, mas também contribui para a melhoria da qualidade de vida das comunidades que dependem desse bioma. Com o PMMA, é possível construir um legado de conservação e sustentabilidade para as futuras gerações.


Imagem 2: PPMA Jacareí-SP

Registro: Gustavo Gasparini (Kanindé Audiovisual)


Sustentabilidade e Educação: O Caminho para Políticas Públicas Inovadoras


A Educação Ambiental nasce como um processo educativo que conduz a um saber ambiental materializado nos valores éticos e nas regras políticas de convívio social e de mercado, que implica a questão distributiva entre benefícios e prejuízos da apropriação e do uso da natureza. Ela deve, portanto, ser direcionada para a cidadania ativa considerando seu sentido de pertencimento e co-responsabilidade que, por meio da ação coletiva e organizada, busca a compreensão e a superação das causas estruturais e conjunturais dos problemas ambientais (SORRENTINO, 2005).


Os grupos colegiados são canais de participação política da população sobre a ação governamental, são espaços de argumentação sobre normas e procedimentos, formação de consensos, de transformação de preferências e de construção de identidades sociais (Carneiro, 2002). Através do espaço que eles proporcionam é possível realizar não só a sensibilização e interação da população com esses temas, mas também utilizar para o incentivo e criação de políticas públicas que façam diferença no município.


Dentro dessas possibilidades o Instituto Suinã vem atuando em mais de dez colegiados nas regiões do Vale do Paraíba e Alto Tietê visando agregar e contribuir de forma técnica nas políticas públicas da região.

No município de Jacareí, por exemplo, fazemos parte da Comissão Municipal para o Desenvolvimento Sustentável que utiliza a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como referência para a elaboração e acompanhamento de ações e programas das políticas públicas. O Instituto Suinã participa ativamente desse processo de construção efetiva, colaborando para que a cidade avance em direção a uma sociedade mais sustentável, acessível e equitativa. 


Estamos também inseridos no Comitê de Bacias Hidrográficas do Rio Paraíba do Sul (CBH-PS), participando de diferentes câmaras técnicas, objetivando escolhas que se alinhem à conservação dos recursos hídricos e desenvolvimento sustentável de interesse comum. 


Participar ativamente desses espaços nos permite, de perto, poder pensar e agir coletivamente e localmente, buscando dentro da legislação, acessos e oportunidades de melhorias, exigindo seu cumprimento, plantando ideias, contribuindo, por muitas vezes, na materialização das políticas públicas ambientais.


Imagem 3: Encontro “Diálogos ProMEA em ação”

Registro: Equipe Suinã


Autoras:

Alessandra Souza, Bióloga e apaixonada por todas as formas de vida. Aspirante a ornitóloga, atua em defesa da vida por meio de projetos socioambientais, envolvendo a conservação e manejo da biodiversidade.


Bruna Oliveira, residente no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, é uma entusiasta pela biodiversidade e pelo estudo dos fungos. Estudante de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, nutre uma profunda paixão pela natureza e suas maravilhas. Atua como Agente Socioambiental do Instituto Suinã.


Fernanda Scalambrino é mineira, silvicultora e bióloga. Especialista em Educação Ambiental e Transição para Sociedades Sustentáveis com MBA em ESG. Desenvolve projetos de conservação da biodiversidade, educação ambiental e mobilização social. Cofundadora e Diretora Institucional do Instituto Suinã.


Laura Oliveira, Bióloga e adentrando nesse novo mundo do terceiro setor, atuante em projetos de Educação ambiental e Educomunicação. Técnica Socioambiental do Instituto Suinã.


Leticia é estudante de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Pós graduanda em Educação Socioambiental e Sustentabilidade e graduada em Gestão da Qualidade. Mãe de 2, apaixonada pela educação ambiental, com um espírito alegre, ela se dedica a promover a sensibilização sobre a preservação e uso sustentável dos bens naturais, inspirando aqueles ao seu redor.


Mirian, Geógrafa empenhada em justiça socioambiental, igualdade social e restauração ambiental. Atua na área de Conservação e Manejo da Biodiversidade, contribuindo nas áreas de Ciências Humanas e da Terra.


Referências:

SORRENTINO, Marcos et al. Educação ambiental como política pública. Educação e pesquisa, v. 31, n. 02, p. 287-299, 2005.


CARNEIRO, C. B. L. Conselhos de políticas públicas: desafios para sua institucionalização. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 36, n. 2, p. 277 a 292, 2002. 


BRASIL. Sistema Nacional de Unidades de Conservação Acesso em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4340.htm.


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