Refúgio de Vida Silvestre do Bicudinho
A Unidade de Conservação (UC) Refúgio de Vida Silvestre do Bicudinho (RVS) foi criada em 2019, e é a primeira destinada à preservação do bicudinho-do-brejo-paulista (Formicivora paludicola), espécie ameaçada encontrada exclusivamente em Guararema e região. Além desta espécie, o RVS tem o objetivo de proteger o sagui-da-serra-escuro e outras espécies de animais e plantas que ocorrem no mesmo local. A área faz parte do bioma Mata Atlântica e abrange um território total de 2.372,57 ha de área e 72,03 km de perímetro.
Em uma parceria firmada em novembro de 2023 com a SAVE Brasil e com a Prefeitura de Guararema, o Instituto Suinã está elaborando o Plano de Manejo para a UC. Este Plano é essencial para orientar a gestão adequada do RVS, e seguirá o roteiro metodológico da Fundação Florestal, utilizado em unidades de conservação do estado de São Paulo.
Vale salientar que o RVS do Bicudinho é composto, em sua totalidade, por áreas particulares. Por isso, o Plano de Manejo está sendo elaborado de maneira integrativa com a equipe técnica, o poder público e a comunidade. Esse processo é fundamental devido à representatividade significativa da Unidade de Conservação em termos socioambientais
Registro: Marco Silva
bicudinho-do-brejo-paulista (Formicivora paludicola)
A elaboração do plano proposto conta com três principais produtos, sendo eles:
-
Plano de Trabalho
-
Mapas Temáticos
-
Plano de Manejo
Plano de Trabalho:
O Plano de Trabalho é um documento elucidativo sobre a construção do Plano de Manejo, e foi o primeiro produto entregue.
Todas as atividades planejadas para a elaboração deste documento se baseiam na construção participativa, envolvendo a equipe técnica, a comunidade e o poder público. Este processo integrativo é importante devido à representatividade socioambiental da Unidade de Conservação. Portanto, as sugestões propostas e contribuições de todos os envolvidos são essenciais para o sucesso do Plano de Manejo.
Dessa forma, foram realizadas oficinas participativas, visando a colaboração popular na construção do Plano de Manejo.
A primeira foi a Oficina de Diagnóstico, na qual os participantes puderam identificar as potencialidades e os conflitos presentes no território. No documento a seguir, é possível consultar o relatório da Oficina de Diagnóstico.
Relatório da Oficina de Diagnóstico
A segunda foi a Oficina de Zoneamento, na qual os participantes puderam contribuir com sugestões e planejamentos territoriais do RVS, além de discutir os regramentos específicos de cada zona.
O produto final do Plano de Manejo será concluído e entregue até novembro de 2024.