Imagem: Oficina de percepção com a sociedade | Fonte: Acervo (Instituto Suinã)
A ocupação humana já retirou mais de 80% do que havia de Mata Atlântica no Brasil desde a chegada dos europeus a essa terra e no bioma Mata Atlântica vive cerca de 72% da população brasileira, que recebe, muitas vezes sem saber, serviços ecossistêmicos inestimáveis dos remanescentes de floresta deste bioma. Ou seja, a Mata Atlântica contribui no fornecimento de água, regula o clima, conserva a biodiversidade entre outros benefícios para nós, humanos, e para uma infinidade de outros seres vivos.
Devido a sua importância e grau de ameaça, a Mata Atlântica foi protegida por uma lei federal específica, a Lei da Mata Atlântica (Lei 11.428/2006), que dispõe sobre a utilização e proteção da sua vegetação nativa e abriu a possibilidade de os municípios atuarem na implementação da Lei por meio dos Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA).
Neste contexto surge o projeto “Planos da Mata”, uma iniciativa da SOS Mata Atlântica com o apoio da Suzano Celulose, que tem o intuito de fortalecer a governança dos municípios para a proteção e uso sustentável da Mata Atlântica em seus territórios, aliando desenvolvimento econômico e social, por meio da elaboração dos Planos Municipais da Mata Atlântica (PMMA).
Diversas Organizações da Sociedade Civil (OSCs) locais/regionais e Prefeituras, no âmbito de seus Conselhos Municipais de Meio Ambiente, estão atuando para a construção participativa e posterior monitoramento da implementação do instrumento do PMMA. O projeto abrange hoje 33 municípios nos estados do Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais e São Paulo e o Instituto Suinã é responsável por coordenar a elaboração do PMMA em 4 cidades no estado de São Paulo, sendo elas Guararema, Jacareí, Salesópolis e Santa Branca.
Recentemente, o Instituto Suinã concluiu mais uma série de oficinas entre as quatro cidades de sua responsabilidade, realizando agora as Oficinas de Diagnóstico, que trouxeram os panoramas atuais das cidades, com seus atributos naturais, somados aos elementos trazidos pela população nas oficinas anteriores. Apareceram nos apontamentos das quatro cidades considerações comuns à região, como a necessidade de proteção de áreas sensíveis, com a criação de Unidades de Conservação ou outros mecanismos, a necessidade de maior fiscalização, a percepção da importância da floresta para o clima nas cidades, para água de qualidade e para a conservação da biodiversidade.
Imagem: Oficina de percepção com estudantes | Fonte: Acervo (Instituto Suinã)
O processo segue aberto para sugestões e apontamentos ainda até o início de setembro. Mais contribuições para as cidades de Guararema, Jacareí, Salesópolis ou Santa Branca podem ser enviadas pelo e-mail contato@institutosuina.org ou pelas mídias sociais do Instituto Suinã.
Caso você ainda não tenha respondido ao questionário de Percepção Ambiental de sua cidade, ainda dá tempo:
Para GUARAREMA:
Para JACAREÍ:
Para SALESÓPOLIS:
Para SANTA BRANCA:
Para saber mais sobre o Planos da Mata e o Instituto Suinã, acesse www.pmma.etc.br e www.institutosuina.org